São Paulo, quinta-feira, 23 de dezembro de 2004

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POLÍTICA CULTURAL

Verba deverá ser usada para a preservação de coleções

Fundação dá R$ 4,8 mi ao Museu Nacional

DA SUCURSAL DO RIO

A Fundação Vitae assinou ontem, no Rio, convênio com o Museu Nacional para liberar, em 2005, R$ 4,8 milhões para a instituição, dona do maior acervo de ciências naturais do país. O financiamento será voltado para a preservação das coleções de arqueologia, botânica, entomologia, etnologia, geologia, paleontologia e de invertebrados e vertebrados.
Segundo a Vitae, consultores de instituições internacionais, como o americano Getty Conservation Institute, foram ouvidos antes da aprovação do financiamento. A Fundação Vitae, sediada em São Paulo e patrocinada pela Fundação Lampadia, com sede em Liechtenstein, apóia projetos nas áreas de cultura e educação.
Desde 1987, a fundação vem liberando recursos para projetos do Museu Nacional, como recuperação de coleções e reformas de salas. O museu funciona no palácio onde a família real portuguesa viveu no século 19, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão (zona portuária da cidade).
O convênio com a Vitae chega sete meses depois de funcionários da biblioteca do museu terem descoberto que 24 livros haviam sido roubados ou danificados. Só uma pequena parte foi recuperada. Na época, os ministérios da Cultura e da Educação anunciaram a liberação de verbas para obras e reforço da segurança.
Dos R$ 500 mil do MinC, uma parte ainda não foi liberada, porque depende de licitações. Dos R$ 3 milhões do MEC -dos quais R$ 760 mil seriam imediatos-, nada foi aplicado até agora no museu, que é vinculado à UFRJ (Universidade Federal do Rio).


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