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POLÍTICA CULTURAL
Verba deverá ser usada para a preservação de coleções
Fundação dá R$ 4,8 mi ao Museu Nacional
DA SUCURSAL DO RIO
A Fundação Vitae assinou ontem, no Rio, convênio com o Museu Nacional para liberar, em
2005, R$ 4,8 milhões para a instituição, dona do maior acervo de
ciências naturais do país. O financiamento será voltado para a preservação das coleções de arqueologia, botânica, entomologia, etnologia, geologia, paleontologia e
de invertebrados e vertebrados.
Segundo a Vitae, consultores de
instituições internacionais, como
o americano Getty Conservation
Institute, foram ouvidos antes da
aprovação do financiamento. A
Fundação Vitae, sediada em São
Paulo e patrocinada pela Fundação Lampadia, com sede em
Liechtenstein, apóia projetos nas
áreas de cultura e educação.
Desde 1987, a fundação vem liberando recursos para projetos
do Museu Nacional, como recuperação de coleções e reformas de
salas. O museu funciona no palácio onde a família real portuguesa
viveu no século 19, na Quinta da
Boa Vista, em São Cristóvão (zona portuária da cidade).
O convênio com a Vitae chega
sete meses depois de funcionários
da biblioteca do museu terem
descoberto que 24 livros haviam
sido roubados ou danificados. Só
uma pequena parte foi recuperada. Na época, os ministérios da
Cultura e da Educação anunciaram a liberação de verbas para
obras e reforço da segurança.
Dos R$ 500 mil do MinC, uma
parte ainda não foi liberada, porque depende de licitações. Dos R$
3 milhões do MEC -dos quais
R$ 760 mil seriam imediatos-,
nada foi aplicado até agora no
museu, que é vinculado à UFRJ
(Universidade Federal do Rio).
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