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TELEVISÃO
Crítica
Fred Astaire se firma como dançarino elegante
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Segunda (e última) chance
para ver, neste mês, "Bezerra
de Menezes, o Diário de um
Espírito" (TC Premium,
12h50; 12 anos), filme despretensioso que se tornou um curioso fenômeno brasileiro do
ano passado, por motivo que já
está no título: trata-se da biografia de um conhecido médico
espírita nordestino.
Mas são dois outros filmes
dos anos 1930 que melhor exprimem o espírito do dia, ambos com Ginger Rogers: a comédia "O Inventor da Mocidade", dirigida por Howard
Hawks (TC Cult, 11h55; livre), e
o musical "O Picolino" (TCM,
14h; 12 anos).
Mark Sandrich dirigiu para a
RKO, mas a estrela total é a dupla Fred Astaire e Ginger Rogers. Ou, falando cá entre nós, é
Fred Astaire, se afirmando aqui
de uma vez por todas e para
sempre como o dançarino mais
leve e elegante que já se viu numa tela.
Mas Ginger é uma boa "partner". Nos dois filmes, aliás. Na
comédia de Hawks, Cary Grant
até brilha mais. Mas ela faz sua
parte e, quando preciso, dança
também, como dança.
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