São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice CURITIBANAS SEM DIREÇÃO Um problema de "logística", conforme divulgou a coordenação do festival, impediu que o diretor Gerald Thomas viajasse de Nova York a tempo de participar, na sexta-feira passada, de um encontro no segmento "Usina de Idéias". Pior: a dobradinha de espetáculos "Rainha Mentira" e "Terra em Trânsito", que seria apresentada no sábado e ontem, foi reduzida apenas à segunda. Sem Thomas na coxia, interagindo com os atores, "Rainha Mentira" não acontece. O diretor só chega na quarta-feira e, aí sim, conversa com o público. AQUI SE ENSAIA No primeiro dia do evento, os atores Marcos Palmeira e Adriana Esteves pisaram no teatro seis horas e meia antes do início de "Virgolino e Maria: Auto de Angicos". Coisa rara de acontecer entre artistas de telenovelas. Foi prerrogativa do diretor Amir Haddad ensaiar à exaustão, pois a produção carioca estava sem "rodar" havia dois meses. Inspirada nas últimas horas de Lampião e Maria Bonita, pelo dramaturgo Marcos Barbosa, a montagem deve desembarcar aquecida em São Paulo, onde estréia temporada sexta-feira no Tucarena. VIDEOCASSETADA O espectador que costumava ser bombardeado por vídeos promocionais de apoiadores e patrocinadores do festival (em sessões que duram de cinco a dez minutos, dependendo do ano), agora pode ser "salvo" por quem dirige a peça que vai ser exibida no local. Se o criador ou a companhia vetar a exibição no palco, num telão, os organizadores transferem a projeção para o lado de fora do edifício. Um surpreendente gesto de tolerância do evento, cujo slogan é "Tudo o que Você Vê". E um baita alívio aos olhos e ouvidos de quem vai ao teatro. (VS) Texto Anterior: Louise Cardoso incentiva teatro de grupo Próximo Texto: Encontro reflete sobre rumos de teatro e dança Índice

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