São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 2008

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Artista gostava do Brasil e inspirou peças

DA REPORTAGEM LOCAL

Em entrevista à Folha, seis meses antes de morrer (em janeiro de 2005, vítima de complicações de uma cirurgia no coração), Will Eisner reafirmou enfaticamente seu apreço pelo Brasil e sua vontade de retornar.
"Seu país sempre foi muito importante para mim. É a minha segunda casa", disse.
De fato, a relação entre Eisner e o Brasil vinha de longe. Em 1987, o criador de "Spirit" foi convidado para vir a São Paulo para o lançamento da revista. Quatro anos depois, voltou ao país para participar da abertura da Bienal de HQs do Rio de Janeiro. Em 1994, esteve outra vez em SP para a Comic-Con e, em 2001, passou pelo Festival de Humor e Quadrinhos de Pernambuco.
Dezoito de suas obras já foram traduzidas no país e várias acabaram nos palcos. Entre as montagens mais famosas, destacam-se a de "New York por Will Eisner", de Edson Bueno, em 1990, a de "Pessoas Invisíveis", em 2002, pela Armazém Cia. de Teatro, e a dobradinha "Avenida Dropsie" e "Sketchbook", em 2005, pela Sutil Companhia de Teatro, dirigida por Felipe Hirsch.
Eisner também ganhou por aqui o documentário "Will Eisner - Profissão Cartunista" (1999), produzido por Marisa Furtado e Paulo Serran e exibido em festivais e TVs de mais de 36 países.


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