São Paulo, quinta-feira, 24 de março de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros CRÍTICA DRAMA "Cleópatra" não se interessa por sucessores do imperador César INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA O melhor de Júlio Bressane talvez seja evitar com tanta desenvoltura os obstáculos da nacionalidade. Um "Cleópatra" (Canal Brasil, 22h, 16 anos) se aceita em Hollywood. No Egito, quando muito. Mas no Brasil? Bressane responde com um "por que não?". Sua fascinante Cleópatra encontra um fascinante César. Dois seres de exceção em busca de conhecimento. Essa é a parte notável do filme, porque Bressane já observa Marco Antônio, sucessor de César, com reservas. É justo que o diretor ame ou odeie os seus personagens. O problema em "Cleópatra" parece vir do fato de Bressane se desinteressar tanto pelos sucessores de César que o próprio filme, aí, interessa bem menos. Texto Anterior: Melhor do dia Próximo Texto: Programação de TV Índice | Comunicar Erros

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