THIAGO NEY
DA REPORTAGEM LOCAL

"Lady GaGa é a nova Madonna." O vaticínio veio de Kanye West, nomão do rap americano, em seu blog (www.kanyeuniversecity.com/blog/).
Kanye ficou maluco? Como comparar uma cantora novata, que acaba de lançar o disco de estreia, com a Rainha do Pop e seus 11 álbuns e 200 milhões de cópias vendidas?
Talvez porque Lady GaGa seja a cantora da hora.
Hoje com 23 anos, a norte-americana Stefani Joanne Angelina Germanotta começou no showbizz compondo para artistas como Britney Spears e Fergie. Bonita, boa dançarina, voz razoável, logo ela adotou o nome Lady GaGa e dedicou-se a performances em palco.
Dos primeiros shows, em 2007, foi tomando forma a cantora que invadiu rádios, blogs e pistas com hits como "Poke Face" e "Just Dance" -canções com refrãos ajeitados e melodias que cravam no ouvido.
Essas duas estão em "The Fame", disco que chegou ao Brasil e já passou do milhão de cópias vendidas nos EUA.
Como "Holiday" e "Everybody" mostravam uma Madonna hedonista no início dos anos 1980, em "The Fame" Lady GaGa chama seus fãs para a festa com letras alegres e irônicas.
Está na internet uma nova faixa, "Retro, Dance, Freak", cujo refrão traz o verso: "Singin" retro dance beats" (cantando beats dançantes retrôs") -em poucas palavras, Lady GaGa demonstra o atual estado da dance music no mundo.
Seu próximo single será "Paparazzi", que está em "The Fame" e chega às lojas em julho. No lançamento, Lady GaGa dá as mãos a nomes respeitados como Filthy Dukes, Stuart Price (produtor da Madonna) e Yuksek -eles assinam remixes de "Paparazzi".
Se você está em São Paulo e quer ouvir Lady GaGa numa pista, uma boa opção é a festa de 11 anos da noite Grind, que acontece todo domingo n'Aloca (r. Frei Caneca, 916; São Paulo; tel. 0/xx/11/3159.8889; 20h30; de R$ 15 a R$ 25).