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O Audiogalaxy morreu! Viva o Blubster, o Grokster, o Kazaa Lite...
LÚCIO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL
Esta coluna poderia ser
uma espécie de missa de sétimo dia do Audiogalaxy, amado
programa de troca de arquivos
musicais que bateu as botas na segunda-feira passada.
A perda é momentaneamente
dolorosa por causa do apego com
o ente virtual querido. Mas quer
saber? Antes ele (o Audiogalaxy)
do que eu.
Para os navegantes desavisados,
a Riaa, associação da indústria fonográfica americana, impôs um
filtro castrador ao Audiogalaxy e
limou de vez a troca livre de
MP3s. O programa "fechou" para
reforma e deve voltar limitado e/
ou pago, com o tal filtro, que vai
"proteger os direitos autorais".
Ou seja: morreu.
E agora? É o fim para os 50 milhões de usuários do programa,
que chegam a gerar quase 1 bilhão
de arquivos musicais por mês?
Mas quá!
Lembra o Napster? Aquele clubinho de MP3 preferido de praticamente qualquer ser humano
que tinha um computador com
modem na Terra, que carregava a
bandeira da revolução musical
sozinho até ser caçado e derrubado pela Riaa?
Quando no início de 2001 puxaram a tomada do Napster, que até
hoje sobrevive como um zumbi,
foi a mesma coisa.
Os (também) 50 milhões de órfãos da mais famosa das comunidades virtuais sentiram o golpe e
saíram abalados à caça de um
abrigo quentinho e confortável,
de preferência com uma navegabilidade e uma quantidade de
MP3s razoáveis para oferecer.
E então descobriu-se a existência do Morpheus, do Kazaa, do
próprio Audiogalaxy.
A migração em massa dos sem-Napster turbinou essas comunidades de MP3, e o Audiogalaxy e
o Kazaa tornaram-se extremamente populares.
Agora, se o Audiogalaxy está fora de combate, não é motivo para
chororô. Está aberta a temporada
de caça ao seu novo programa favorito de MP3.
Esta coluna, de saída, recomenda alguns endereços, que a esta
hora já devem estar recebendo
aos montes os exilados do Audiogalaxy, novos usuários que carregam debaixo do braço sua recheada pasta de arquivos musicais a
ser compartilhada.
A "Download" experimentou e
gostou do Blubster (www.blubster.com) e do LimeWire (www.limewire.com), da rede Gnutella.
Mas qualquer lista de discussão
do assunto indica ainda o Kazaa,
na versão tradicional (www.kazaa.com) ou Lite (www.kazaalite.com), o Grokster
(www.grokster.com) ou ainda o polonês MediaSeek (www.mediaseek.pl).
Prove o seu. A luta continua.
lucio@uol.com.br
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