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Apresentações do Cirque du Soleil terão alguns ingressos a mais à venda
RAQUEL COZER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A dez dias da estréia da temporada paulistana de "Saltimbanco", em 3 de agosto, conseguir uma entrada para assistir
ao espetáculo mais antigo do
Cirque du Soleil virou tarefa
mais difícil do que se contorcer
em liras circenses. Colocados à
venda em maio, os 240 mil ingressos para as apresentações
na cidade, que custavam de R$
100 a R$ 400, esgotaram-se no
início deste mês.
Fernando Alterio, presidente
do CIE Brasil (empresa que
trouxe a companhia canadense
ao país), no entanto, acena com
uma esperança a quem ainda
está disposto a enfrentar uma
disputa por um lugar na tenda
-instalada desde a semana
passada num terreno perto da
butique Daslu, na Vila Olímpia.
Trata-se do que ele chama de
"reserva técnica": um montante de 1.500 ingressos que deve
ser liberado aos poucos, sempre alguns dias antes dos espetáculos. "São 20 ingressos por
apresentação. É um número
pequeno, mas quem ficar atento às vendas pela Ticketmaster
pode conseguir."
Rob Mackenzie, diretor da
turnê de "Saltimbanco", admite nunca ter visto procura igual
na história da companhia. "Em
lugar nenhum do mundo os ingressos se esgotaram tão rapidamente", disse, na semana
passada, quando chegou a São
Paulo para acompanhar a montagem dos equipamentos.
No Rio, onde a trupe vai se
apresentar por seis semanas a
partir de novembro, a corrida
foi ainda maior. Os ingressos
começaram a ser vendidos no
final de junho. Na última quinta, dia 20, faltando mais de três
meses para a estréia do espetáculo, restavam menos de 500.
Aproveitando a boa aceitação, a CIE Brasil negocia trazer,
em 2007, outro número do Cirque, o "Alegria", para Rio, São
Paulo e mais quatro capitais.
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