São Paulo, sexta-feira, 24 de julho de 2009

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"Público jovem representa problema", diz produtor

CRÍTICO DA FOLHA, EM NOVA YORK

Os jovens "representam hoje um problema" para a indústria cinematográfica, acredita o produtor Mark Gill. "Eles têm muitas outras coisas (além de ir ao cinema) a fazer com o seu tempo. Os filmes precisam se esforçar mais para capturar a sua atenção e não há espaço para todos."
Por outro lado, nos EUA e na Europa, "a população está envelhecendo e sempre haverá salas para o cinema independente, para histórias de qualidade" dirigidas ao público adulto. "A melhor coisa que podemos fazer é reduzir os custos de mercado, e a tecnologia pode ajudar nisso."
Gill acredita em cinco aspectos capazes de "fazer um filme independente funcionar". "Costumava-se dizer que, se você tivesse um ou dois, tudo bem. Hoje, é preciso ter os cinco combinados." A lista começa com "o mais importante, fácil de dizer, mas difícil de obter": ter um "grande roteiro".
Depois, é preciso "ter um astro no elenco" e convencê-lo a receber um cachê menor do que receberia em um filme de estúdio; um "conceito interessante e simples de explicar em duas ou três frases"; um orçamento enxuto; e "um diretor qualificado", alguém que "dê quase a certeza de bom filme".
Entre os exemplos recentes que, de acordo com Gill, alcançaram essa "fórmula", estão "Quem Quer Ser um Milionário?" (que dispensou o uso de um astro), "Milk - A Voz da Igualdade" e "Vicky Cristina Barcelona". (SR)


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