São Paulo, sábado, 24 de julho de 2010

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Agente literário foi o padrinho do novo selo

DE SÃO PAULO

Principal agente literário do mundo, o americano Andrew Wylie, conhecido como "O Chacal" pela voracidade com que acumula clientes, foi o cupido da parceria Penguin-Companhia das Letras.
Foi na suíte do hotel de Wylie que John Makinson e Luiz Schwarcz se reuniram em 2008, quando o inglês propôs a joint venture ao brasileiro.
O negócio foi fechado menos de um ano depois.
Makinson conta que tinha ouvido falar bem da Companhia e, sabendo que Wylie era amigo de Schwarcz, pediu para ser apresentado a ele.
À Folha, Wylie resumiu assim sua atuação: "A Companhia das Letras é uma grande editora, dirigida por um bom amigo meu há anos. Assim, quando um outro bom amigo, John Makinson, indiscutivelmente o principal editor do mundo em língua inglesa, e eu estávamos falando sobre a expansão da marca Penguin, pensei que faria sentido apresentar John a Luiz. Deram-se muito bem, como eu imaginei".
Wylie já colhe frutos: como representante da obra de Jorge Amado nos EUA, emplacou três títulos do autor brasileiro no país pela Penguin.
"Captains of the Sand" ("Capitães da Areia"), "Two Deaths of Quincas" ("A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água" e "Violent Lands" ("Terras do Sem-Fim") serão lançados em 2012.
Wylie disse que está estudando representar outros autores brasileiros.
Segundo Makinson, o projeto brasileiro é mais ambicioso do que os outros da Penguin em países de língua não-inglesa. "Vamos publicar mais autores do país do que publicamos na China ou na Coreia. Queremos ter uma base brasileira forte". (FV)


PAINEL DAS LETRAS

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