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Agente literário
foi o padrinho
do novo selo
DE SÃO PAULO
Principal agente literário do mundo, o americano Andrew Wylie, conhecido como "O Chacal" pela
voracidade com que acumula clientes, foi o cupido
da parceria Penguin-Companhia das Letras.
Foi na suíte do hotel de
Wylie que John Makinson
e Luiz Schwarcz se reuniram em 2008, quando o inglês propôs a joint venture
ao brasileiro.
O negócio foi fechado
menos de um ano depois.
Makinson conta que tinha ouvido falar bem da
Companhia e, sabendo
que Wylie era amigo de
Schwarcz, pediu para ser
apresentado a ele.
À Folha, Wylie resumiu
assim sua atuação: "A
Companhia das Letras é
uma grande editora, dirigida por um bom amigo
meu há anos. Assim,
quando um outro bom
amigo, John Makinson, indiscutivelmente o principal editor do mundo em
língua inglesa, e eu estávamos falando sobre a expansão da marca Penguin,
pensei que faria sentido
apresentar John a Luiz. Deram-se muito bem, como
eu imaginei".
Wylie já colhe frutos:
como representante da
obra de Jorge Amado nos
EUA, emplacou três títulos
do autor brasileiro no país
pela Penguin.
"Captains of the Sand"
("Capitães da Areia"),
"Two Deaths of Quincas"
("A Morte e a Morte de
Quincas Berro d'Água" e
"Violent Lands" ("Terras
do Sem-Fim") serão lançados em 2012.
Wylie disse que está estudando representar outros autores brasileiros.
Segundo Makinson, o
projeto brasileiro é mais
ambicioso do que os outros da Penguin em países
de língua não-inglesa.
"Vamos publicar mais autores do país do que publicamos na China ou na Coreia. Queremos ter uma
base brasileira forte".
(FV)
PAINEL DAS LETRAS
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