São Paulo, domingo, 24 de julho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Locadoras legais esperam reverter crise neste ano

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os corsários ainda não venceram. Ao menos é o que dizem representantes do setor mais afetado pela pirataria, o das locadoras, contrariando a maré dos números.
Há sete anos, quando o Brasil ainda era o maior mercado mundial de aluguel, havia no Estado 4.830 locadoras cadastradas. Em dezembro de 2010, eram 1.870.
"Pelos representantes comerciais, já se sabe que muitas lojas fecharam em 2011", diz Luciano Damiani, presidente do Sindicato das Empresas Videolocadoras do Estado de São Paulo.
"Os piratas têm um marketing perfeito. Você anda na rua e ouve anúncio de filme que acaba de entrar em cartaz. Ou que nem entrou em cartaz", diz Karen Farid, que engrossa o número de desistentes desde fevereiro, quando fechou a locadora Fita.
"Eu pago R$ 119 em um filme. Não consigo locá-lo a R$ 3", diz Celso Mordentor, da Qualy Video, em Pinheiros. "Mas, se o produto tiver um diferencial, posso continuar pedindo R$ 10."
A esperança é azul: aposta-se no Blu-ray e em sua qualidade de imagem, até oito vezes superior à do DVD. "O aumento no primeiro semestre de 2011 foi de 3%, graças ao Blu-ray", diz Damiani. "É só o começo da reação." E o mais importante: é impossível fazer cópia de Blu-ray. Ainda. (CF)



Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Crítica terror: 'A Inquilina' tenta aterrorizar, mas revela o mistério cedo demais e faz rir
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.