São Paulo, segunda-feira, 24 de agosto de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

Diretor buscou espetáculo em "O Imperador do Norte"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"O Imperador do Norte" (TCM, 22h, classificação não informada) é, a rigor, um duelo típico dos anos da Depressão. De um lado, o mais hábil dos vagabundos, de outro o guarda de trem intransigente, que não permite aos vagabundos (na verdade desempregados, desanimados com a pouca chance de trabalho) viajar de carona.
Ou seja: de um lado, Lee Marvin; de outro, Ernest Borgnine. Não é necessário coçar a cabeça para descobrir de que lado está a simpatia do filme e de Robert Aldrich, seu diretor.
"O Imperador do Norte" é um desses filmes do começo dos anos 1970 em que Aldrich se empenhou em criar um espetáculo, antes do profundo. Ou, se o profundo deve vir, que seja a partir do espetáculo. E a força da mise-en-scène se manifesta na direção dos atores e na grandiosidade das imagens. É difícil não lembrar do prazer que é ver "Imperador".


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