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CRÍTICA DRAMA
"O Destino Bate à sua Porta" tem ardente Jessica Lange
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
A maior parte dos cinéfilos
levará para o túmulo a questão: qual a melhor adaptação
de "O Destino Bate à sua Porta" (TCM, 0h50, 16 anos)?
Para hoje está prometida a
versão de Bob Rafelson
(1981), com uma ardente Jessica Lange como a mulher
disposta a matar o marido
para fugir com o amante.
Há quem prefira versão
italiana feita por Luchino
Visconti, onde o mais encantador era a mulher cantando
sentada numa mesa: "Ossessione" (1943).
Mas não fica atrás a de Tay
Garnett (1946), em que o erotismo era disfarçado pelo
suéter de Lana Turner.
Esse suéter não escapou a
Brian de Palma: ele fez Scarlett Johansson usá-lo em
"Dália Negra".
O certo: quem vê uma versão raramente consente em
não ver as demais. E não se
arrepende.
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