UOL


São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FILMES

Ladyhawke - O Feitiço de Áquila
Globo, 15h50.
   
(Ladyhawke). EUA, 85, 82 min. Direção: Richard Donner. Com Michelle Pfeiffer, Rutger Hauer, Matthew Broderick. Por conta de feitiço do terrível bispo de Áquila, casal não pode se encontrar. À noite, ele se transforma em um lobo (ou algo assim), de dia, ela vira uma águia. Sem ser nenhuma maravilha, mas já um clássico das matinês da TV.

Uma Testemunha Duvidosa
Record, 21h.
 
(Murder Scene). EUA, 2000, 93 min. Direção: Callum Keith Rennie, Nicole Eggert. Moça que tem terríveis pesadelos, descobre neles o mesmo "modus operandi" de um "serial killer". Ela tentará ajudar a polícia, mas a primeira providência dos tiras é prendê-la como cúmplice.

Witchblade - O Filme
SBT, 22h30.
  
Direção: Ralph Hemecker. Com Yancy Butler, Anthony Cistaro. EUA, 2000. Adaptação de HQ feita para a TV, sobre uma detetive que teve o pai, a melhor amiga e o parceiro mortos. Para compensar tanta desgraça, ela encontra uma luva mística, que lhe dá superpoderes.

Marcas de um Crime
Bandeirantes, 1h30.
 
(Michael Angel). EUA, 98, 90 min. Direção: William Gove. Com Dennis Hopper, Richard Griecco. Padre pintor sua de fé, intuição e conhecimentos pictóricos para decifrar caso de "serial killer" (que faz o vermelho de seus quadros com sangue). O pintor assassino é Hopper; a ação tem por centro Porto Rico, o padre se chama Michael, e o título contém uma óbvia alusão a Michelangelo, o pintor renascentista.

Intercine
Globo, 1h40.

As opções são "Impacto Fulminante" (83, de Clint Eastwood, com Clint Eastwood, Sondra Locke) e "Scanners 3 - O Duelo Final" (92, de Christian Duguay, com Liliana Komorowska, Valerie Valois).

De Repente, no Último Verão
Globo, 3h45.
    
(Suddenly, Last Summer). EUA, 59, 114 min. Direção: Joseph L. Miankiewicz. Com Elizabeth Taylor, Katharine Hepburn, Montgomery Clift. Em 1937, a rica sra. Violet Venable (Hepburn) oferece uma fortuna ao médico Clift para fazer uma lobotomia em sua sobrinha (Taylor). Aos poucos saberemos que não é bem por causa dos problemas que a moça apresenta que ela pretende abobalhá-la. Adaptação de peça de Tennesse Williams e um filme de arromba, para evitar hipérboles. (IA)

Paranóia fantástica

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Vampiros de Alma" (Film & Arts, 12h, 18h, 0h) é visto com frequência como um filme da "caça às bruxas". Isso porque conta a história de uma pequena cidade em que as pessoas são substituídas por duplos gestados em enormes vegetais. Tudo isso provocado por invasores espaciais, claro. Que seriam russos. Que fariam lavagem cerebral e roubariam a humanidade dos bons americanos.
Pode ser. Mas essa lavagem cerebral não seria a praticada pelo senador McCarthy e adeptos? Pelo intenso e confuso anticomunismo que vigora desde os anos 40 nos EUA?
Que "Vampiros" é paranóico, é -como quase todo filme fantástico. Mas não depende de interpretações políticas para existir. Passou a URSS, passou o comunismo e o filme continua aí. Intacto, impecável.

Texto Anterior: Astrologia - Barbara Abramo
Próximo Texto: José Simão: Fome Zero na Bolívia: Vaca na Mesa
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.