São Paulo, sábado, 24 de outubro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

TELEVISÃO

Crítica

Truffaut está no auge no leve e irônico "De Repente"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Pode-se acusar "De Repente Num Domingo" (Futura, 22h30, classificação não informada) de certo maneirismo. Existe o preto e branco, a capa impermeável, a situação de filme noir. E daí? François Truffaut chegava a seu último longa na melhor forma.
Desde o argumento, havia ironia e leveza: Jean-Louis Trintignant é um corretor acusado do assassinato da mulher e do amante dela. Ele precisa se esconder. Quem vai fazer o papel de detetive e ajudá-lo a demonstrar a inocência é sua secretária, Fanny Ardant.
Mas será um filme noir ou de amor? Aqui há mais leveza do que angústia. Mais humor que suspense. Truffaut dirige como mestre. Depois dos altos e baixos da carreira, ele estava no auge. A morte, um ano depois, em 1984, foi uma lástima.
E hoje, (18h, Canal Brasil, 12 anos) "Ascensor para o Cadafalso", a estreia de Louis Malle.


Texto Anterior: O melhor do dia
Próximo Texto: José Simão: Socuerro! É o Tiro de Janeiro
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.