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BEBIDAS
Pratos especiais merecem várias opções
JORGE CARRARA
Colunista da Folha
Uma ceia com pratos de estilos
diversos, que combina a leveza do
peixe e da lagosta no ceviche, o sabor do peru, condimentado pela
gordura do pato, e o marcante sabor da goiabada. Tudo isso me levou a escolher vinhos com personalidade igualmente variada.
A entrada pede um vinho com
boa acidez e sabor um tanto neutro, do tipo de um Muscadet,
branco, do Vale do Loire, na França, ou de um bom vinho verde,
outro branco, de Portugal.
Na ala francesa, boa pedida é o
Muscadet de Sèvre et Maine Sur
Lie 97 de Guy Saget, de paladar levemente frutado. No canto português, um Varanda do Conde 97,
equilibrado e agradável.
Um tinto com boa estrutura é
indispensável para acompanhar o
substancioso (e inédito) peru com
pato. O Dão Aliança Particular 94,
encorpado, com bom sabor que
lembra ameixas e tem certo toque
de especiarias, é uma boa escolha.
Outra, para quem puder gastar
mais, é o Tapada do Chaves 96, do
Alentejo, sul de Portugal, corte de
uvas Trincadeira, Periquita e Aragonez, de paladar concentrado,
que une framboesa com um certo
defumado elegante.
A sobremesa precisa de um vinho com bom conteúdo de álcool.
A primeira alternativa é um Muscat de Beaumes de Venise, vinho
doce de uva Muscat do Rhône, no
sul da França, como o Paul Jaboulet 97, perfumado, de paladar redondo, saboroso, com boa acidez.
A segunda, um belo Porto
Ruby, como o Taylor, de aroma e
sabor intenso, cheio de fruta, com
o qual aproveito para fazer um
brinde e desejar ao leitor um ano
repleto de bons goles e felicidade.
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