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Assembléia paulista aprova Lei da Cultura
DA REPORTAGEM LOCAL
A Assembléia Legislativa de SP
aprovou na madrugada de ontem
a chamada Lei da Cultura, que
cria o Programa de Ação Cultural
(PAC), iniciativa da secretaria estadual da Cultura.
O projeto, encaminhado pelo
secretário João Batista de Andrade, pretende servir como instrumento de ajuda de financiamento
a "setores frágeis da cultura". "Será importante para obras de interesse cultural que têm dificuldades comerciais", afirma Andrade.
"Setores como o hip hop, o teatro
experimental, cineastas fazendo o
primeiro filme ou até publicações
literárias serão beneficiados."
O PAC funcionará a partir de
três mecanismos: por recurso orçamentário (dinheiro encaminhado pelo Estado por meio de
editais); por um fundo que recebe
rendas de loterias, projetos comerciais doações etc.; por incentivo fiscal (descontado do ICMS).
Segundo estimativas de Andrade, o PAC deve ser responsável
por injetar R$ 40 milhões em seu
primeiro ano -R$ 20 milhões
por meio de editais e outros R$ 20
mi em renúncia fiscal.
O governador Geraldo Alckmin
deve sancionar a lei ainda neste
ano, para que entre em vigor no
início de 2006. O projeto havia sido iniciado em maio, quando Andrade entrou na secretaria. Em
outubro, foi à Assembléia. Deputados como Vicente Cândido
(PT), que havia formulado programa semelhante há dois anos,
requisitaram emendas, como a
inclusão de uma conferência bianual sobre cultura.
(THIAGO NEY)
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