São Paulo, sexta-feira, 24 de dezembro de 2010 |
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CRÍTICA COMÉDIA Iraniano Jafar Panahi assume riscos no digno "Fora de Jogo" INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA "Fora de Jogo" (Cultura, 21h30, classificação não informada) não é propriamente um "filme de Natal". É o último longa-metragem de Jafar Panahi, cineasta iraniano que acaba de ser condenado a seis anos de prisão e 20 longe das câmeras. Panahi trata, ali, de uma menina que pretende assistir a um jogo de futebol. Proibida pelas leis islâmicas, ela tenta se disfarçar de homem. Trata-se, claro, de um aberto confronto que se abre aqui entre o cineasta e as autoridades iranianas. Não vem nem ao caso criticar o governo iraniano. Mas lembrar que o cinema é uma profissão de risco, e Panahi os assume, num filme cuja feitura é cheia de obstáculos. Não é um grande filme, mas é cheio de dignidade. Texto Anterior: Melhor do dia Próximo Texto: Resumo das novelas Índice | Comunicar Erros |
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