São Paulo, quinta-feira, 25 de março de 2010

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Resistência de Warchavchik

Marcos do modernismo, casa da rua Itápolis é restaurada enquanto sobrados na rua Berta podem estar ameaçados

Divulgação
Casa projetada por Gregori Warchavchik na rua Itápolis,
no Pacaembu, em foto dos anos 30


SILAS MARTÍ
DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto a família do arquiteto Gregori Warchavchik (1896-1972) se prepara hoje para reinaugurar a casa da rua Itápolis, marco do modernismo brasileiro erguido no Pacaembu em 1930 e agora de volta aos traços originais, o conjunto de sobrados feito pelo modernista na Vila Mariana pode ser ameaçado por grandes construções na mesma quadra.
São dois lados de uma história envolvendo o primeiro arquiteto modernista do Brasil e um dos maiores agitadores culturais do século 20. Sua obra está dividida entre o restauro e o processo de deterioração que pode ocorrer nas casas da rua Berta, projetadas por Warchavchik no final dos anos 20.
Rua de paralelepípedos de uma única quadra, a Berta está espremida entre um terreno gigantesco, aplainado pela Ajinomoto, que não diz o que vai construir no local, e uma Igreja Universal do Reino de Deus, para mais de 1.200 pessoas, que será aberto no mês que vem.
A duas quadras dali, a Casa Modernista da rua Santa Cruz, abandonada por 15 anos e recém-restaurada pelo Estado, é outro projeto de Warchavchik que desperta preocupação.


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