São Paulo, terça-feira, 25 de maio de 2010

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Chico Buarque fala de política em estreia de "Sangue Latino"

Jornalista cria clima intimista para captar opinião de intelectuais

GUSTAVO VILLAS BOAS
DE SÃO PAULO

Chico Buarque dedilha um piano de "mil e oitocentos e lá vai fumaça", como gosta de dizer. Pertenceu à avó e agora está na sala da casa que é cenário da entrevista ao jornalista Eric Nepomuceno para "Sangue Latino".
O músico e escritor fala de família, música, América Latina, Cuba. Para ele, todos os latino-americanos têm "uma dívida muito grande" com o país. Faz, sim, crítica ao regime, mas não deixa de apontar o dedo aos EUA. Também o aponta o escritor uruguaio Eduardo Galeano, em outro episódio. Para ele, os "professores de democracia" não podem entender a diversidade da região.
Se as entrevistas são sem pauta definida há, sem dúvida, temas comuns, e a política parece ser um. Também fala-se de arte, literatura e cinema nas conversas que têm em torno de 20 minutos de duração.
Nepomuceno, tradutor e interlocutor de García Márquez, quase não aparece. O rosto fica por trás da câmera intimista. Os convidados parecem dar um depoimento.
São os microfones latinos abertos para intelectuais como o artista argentino León Ferrari, o escritor chileno Antonio Skármeta e o cineasta argentino Pino Solanas.


NA TV
Sangue Latino

QUANDO estreia hoje; ter., às 21h, e sáb., às 12h, no Canal Brasil
CLASSIFICAÇÃO livre



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