São Paulo, quarta-feira, 25 de maio de 2011

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CRÍTICA

"Natal" é história de um gângster com missão civilizatória

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

De novo Saraceni, de novo Canal Brasil. Só que, desta vez, o horário é indigesto: 2h25 da madrugada. Pena, porque "Natal da Portela" (18 anos) é um desses grandes filmes ignorados que criamos com desenvoltura.
Natal foi o responsável, junto com Paulo da Portela, pela grandeza dessa escola. Paulo cuidava do samba. Natal, das finanças: era bicheiro. O amor pela sua escola confunde-se com o amor pela sua gente. Era ali que Natal investia o que ganhava.
Mas não é um retrato inocente: "Natal" é a história de um gângster, sem dúvida. Mas um gângster imbuído de missão civilizatória. O gângster de um outro Rio.
Boa opção: "Fronteira da Alvorada" (Cultura, 22h15, classificação não informada)


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