São Paulo, segunda-feira, 25 de julho de 2011

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CRÍTICA DRAMA

"Madame Curie" torna enfadonha biografia de casal de cientistas

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não há nada mais perigoso para a posteridade do que o "filme de tema", do qual hoje temos um belo exemplo em "Madame Curie" (TCM, 2h50, 12 anos). Concorreu a sete Oscars em 1944 (referentes a 1943), inclusive os de melhor filme, atriz (Greer Garson) e ator (Walter Pidgeon).
Toda essa notoriedade não torna menos enfadonha essa biografia da cientista, duplicada pela história de amor (sem isso nada feito, por mais gloriosa que ela seja) entre a estudante Marie e o já célebre professor Pierre. Juntos, formariam o casal Curie.
O filme poderia ser hoje um precursor da emancipação feminina. Nada disso. O que conta é a glória: as descobertas científicas, o Prêmio Nobel, o drama pessoal de Marie. Tema de prestígio, enfim, resultado bom para pegar no sono.


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