São Paulo, quinta-feira, 25 de agosto de 2011 |
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FOCO Galeria acusa Maria Bonita Extra de plagiar Ernesto Neto SILAS MARTÍ DE SÃO PAULO Marca que já trabalhou com artistas como Volpi e Athos Bulcão, a Maria Bonita Extra está sendo acusada de plagiar em suas vitrines uma obra de Ernesto Neto. Em comunicado à imprensa, a galeria Fortes Vilaça, que representa o artista, afirma que a grife "reproduz" suas esculturas em vitrines e diz que essa "prática se chama plágio, fere a lei e deveria ser considerada crime". Neto diz que o objeto na vitrine das lojas é "muito parecido" com esculturas que expôs há dois anos em São Paulo. "Nem sei se considero um plágio, mas é surpreendente", disse à Folha. "Importa que as pessoas não achem que é minha escultura." Em resposta à acusação, o diretor da marca, Alexandre Aquino, diz que as vitrines atuais "não têm nenhuma inspiração em Ernesto Neto". "Ser acusado de plágio seria a maior das injustiças", diz Aquino. "A marca é a que mais trabalha com obras de arte. Às vezes as pessoas partem de áreas diversas e chegam a soluções parecidas." Lise Marinho, artista que desenhou as vitrines, diz que se inspirou no parque High Line, em Nova York, e num brinquedo de acrílico de montar, popular nos anos 60, citado também por Neto como o ponto de partida para a sua série de esculturas. "Sinto muito pelo ocorrido, nunca soube que Ernesto Neto tinha feito essa obra", escreveu Marinho em carta enviada anteontem à Folha. "Meu processo criativo foi um arbusto contemporâneo, com formas geométricas, que remeteria a flores e cimento." Texto Anterior: Cinema: Espaço Unibanco vai virar Espaço Itaú Próximo Texto: Xodó dos Marinho, Wallach diz que saneou finanças da TV Globo Índice | Comunicar Erros |
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