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SHOW
Crawford
mostra seu
jazz com
swing em SP
CARLOS BOZZO JUNIOR
especial para a Folha
Há 20 anos que Randy Crawford, 45, "engorda", com sua
voz, hits como "Purple Rain"
e "What A Difference A Day
Makes".
A mágica desta brilhante cantora de soul jazz consiste em
transformar tolas canções em
música com swing.
Sua poção é rica em ingredientes: Quincy Jones, George
Benson, Al Jarreau, The Crusaders. O resultado, que é muito
bom, pode ser visto hoje no
Olympia.
Ao ouvi-la, não se espante por
lembrar de Aretha Franklin ou
Dinah Washington.
Randy Crawford concedeu entrevista por telefone à Folha.
Folha - Pode-se aprender o
swing?
Randy Crawford - Muita gente quer ter swing como Nat
"King" Cole e Ella Fitzgerald,
mas isso é uma coisa natural,
que nasce com a pessoa. Existe
uma série de fatores que contribuem para isso, os músicos com
quem você trabalha é um deles.
Folha - Como você escolhe
seus músicos?
Crawford - Em minha banda
atual foram usadas duas formas
de escolha. Alguns músicos foram escolhidos através de uma
audição que é anunciada em jornais. Outros, eu fui ouvir tocar.
Folha - O que é preciso para
ser uma cantora de soul jazz?
Crawford - O importante é
realmente gostar do que se faz.
Folha - Como você escolhe
uma canção para gravar?
Crawford - Primeiro, tenho
que gostar dela, e gostar do que
diz sua letra, isso é essencial.
Folha - Quais delas vocês escolheu para seu show no Brasil?
Crawford - Várias. "Rio de
Janeiro Blues", "Cajun
Moon", "What A Difference A
Day Makes". Algumas de meus
últimos trabalhos, e outras mais
recentes.
Folha -O que você espera encontrar musicalmente aqui?
Crawford - Estou ansiosa para sentir a reação do público que
irá em meu show.
Show: Randy Crawford
Onde: Olympia (r. Clélia, 1517, Lapa, tel.
011/252-6255)
Quando: hoje, 21h
Quanto: R$ 30 a R$ 60
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