São Paulo, quinta-feira, 25 de setembro de 2008

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"José Padilha rompeu comigo", afirma Barreto

DA REPORTAGEM LOCAL

"Silêncio. Não há nada pior do que o silêncio. O silêncio é mortal", diz o cineasta Bruno Barreto.
Silêncio é a resposta que Barreto tem tido do também cineasta José Padilha, autor do documentário "Ônibus 174", que deu origem à ficção de Barreto "Última Parada 174".
Padilha iria produzir o filme de Barreto, mas o acordo foi desfeito. A Folha apurou que a suspensão do contrato ocorreu em setembro de 2006.
O desentendimento entre os dois cineastas, no entanto, deu-se, segundo Barreto, em outubro do ano passado, quando a Folha publicou declarações suas críticas ao filme "Tropa de Elite", de José Padilha, no dia de sua estréia.
"Ele rompeu comigo ali", diz Barreto. Na reportagem, Barreto afirmava estar "decepcionado" com o filme, ao qual dizia faltar "complexidade".
Barreto diz que, em e-mail a Padilha, lembrou que seu novo filme "só é o que é porque houve o documentário" e convidou-o a assisti-lo. "Ele nunca mais me respondeu", diz.
Procurado pela Folha para falar sobre o assunto, Padilha também preferiu o silêncio. Disse que não comenta filmes de colegas. (SA)



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