|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
POPLOAD
As datas da Miss Kittin, a louca da Peaches e as panteras W.I.T.
LÚCIO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL
A nota aí e vai se virando para descolar seu ingresso, porque a coisa não será fácil. A musa
electro Miss Kittin definiu seu
precioso roteiro de revéillon em
terras brasileiras, onde vem deleitar-se na "passagem" carioca e de
quebra comandar por aqui sua
festa sexy-dance, que promete ser
mais disputada que show do Oasis em Manchester.
Direto ao assunto:
30/12 - Marina da Glória, Rio
3/1 - Fundição Progresso, Rio
4/1 - Ibiza Club, Camburiú (SC)
7/1 - Lov.e Club, São Paulo (SP)
Está confirmado que a libidinal
francesa Kittin não vem com seu
fiel parceiro, The Hacker.
Suas famosas performances,
que devem ter hits como "Life on
MTV" e "Frank Sinatra", vão ser
no esquema "On The Road", do
tipo que até já rendeu um CD.
Miss Kittin atuará de DJ e fará
"intervenções vocais". Das picapes comandadas por Kittin,
emergirão sons de Felix Da Housecat, Tiga, Umek, entre outros do
movimento que resgata os sintetizadores da new wave, as batidinhas tecnopop do fim da era disco/punk e consegue agradar tribos pop, eletrônica e rock.
Peaches
Outro saudável sopro de retro-vanguarda (hã?) que pinta por
aqui também, só que em CD, é a
electro-punk Peaches.
O excelente "Teaches of Peaches", álbum de 2000 relançado
no exterior agora, sai no Brasil em
novembro, via Sum Records.
Peaches é o alter ego da canadense Merrill Nisker, 34 anos, ex-prostituta, ex-ativista, ex-várias
coisas e atual nome forte do electro-indie-rock-punk-o-que-for.
Se você não aguenta esperar, e
se é que você já não tem, corra e
baixe a bombástica "Fuck the
Pain Away", que tem sob todas as
formas na internet.
Maratona CMJ
O movimento electro, que corre
a Europa desde 1999/2000, foi abduzido por Nova York e ganhou o
nome electroclash.
É o tema principal das comentadas festinhas do Brooklin, lar de
um revival forte do som da vanguarda pop pós-punk de guitarras (Gang of Four etc.) dos anos
80, daí o parentesco com o electro.
Dito isso, vale dizer que Nova
York vira sede na semana que
vem de um dos principais eventos
de nova música da Terra, a maratona da entidade CMJ (revista, rádio, festivais).
E um dos destaques dos 200
shows do CMJ Music Marathon
2002 é o W.I.T. (whatever it takes), grupo de meninas de cabelos
esvoaçantes e batons exagerados.
Você ainda vai ouvir falar delas
por aqui.
E-mail:
lucio@uol.com.br
Texto Anterior: Mônica Bergamo Próximo Texto: Inscreva-se já: SESC organiza torneio aberto de air guitar Índice
|