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TELEVISÃO
Crítica
Travolta é quem brilha em "Embalos de Sábado à Noite"
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Para gostar de musicais é
preciso, em geral, gostar da música que se vai escutar. Em "Os Embalos de Sábado à Noite"
(TC Cult, 17h35, 14 anos), no
entanto, o que mais conta é a
estrela: John Travolta.
Não que outros, na história
do gênero, não contassem: Sinatra, Gene Kelly, Charisse,
Judy Garland e Astaire contam
até hoje. Mas, vamos convir, o
gênero estava morto e sepultado quando surgiu Travolta.
O filme não era grande. Em
termos de musical, tinha um
padrão modesto. Mas o argumento era perfeito para o tipo
que ele introduzia: o de Tony
Manero, o trabalhador que no
fim de semana se esbalda e tem
talentos de dançarino.
Para o gênero, Travolta trazia uma sensualidade e uma
presença interessantes. Para
quem gosta dos Bee Gees, melhor. A parceira à altura, no entanto, estava por vir com Olivia
Newton-John, em "Grease".
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