DA REPORTAGEM LOCAL

Hoje e amanhã, o Masp é palco para o último simpósio paralelo às mostras "Freud: Conflito e Cultura" e "Brasil: Psicanálise e Modernismo", que ocorrem até 17 de dezembro no museu.
"Psicanálise e Ciência" é o quinto simpósio da série e foi programado para ser um balanço do evento. As duas mesas que acontecem no sábado retomam os temas mais palpitantes durante os debates realizados.
"Tanto a interpretação dos sonhos como a sexualidade foram temas do primeiro simpósio, e os retomamos agora para discuti-los sob um novo prisma", conta Ana Maria Andrade de Azevedo, coordenadora do simpósio. "Além do mais, sentimos a necessidade de aprofundar questões apontadas por pesquisadores estrangeiros durante os simpósios."
Por isso foram convidados debatedores que podem ampliar o leque de análise, como o neuro- psiquiatra Mauro Aranha de Lima e a ensaísta Maria Rita Kehl.
Já para o domingo, segundo a coordenadora, "foram escolhidos temas da atualidade como violência e arte". Pela manhã, participam, entre outros, a psicóloga do Núcleo de Estudos da Violência da USP Nancy Cardia e Flávio Carvalho Ferraz, que acaba de publicar livro sobre o tema. Eles debaterão "Violência e Medo na Cultura Contemporânea".
Na parte da tarde, os debates serão centrados na questão: a psicanálise é arte ou ciência? Participam o psicanalista Leopold Nosek, também pesquisador de estética, e o professor titular de psiquiatria Valentim Gentil, mais dedicado à ciência, além de Eustachio Portella Nunes, do Rio, que trabalha com estética e ciência.
Para as 18h, foi organizada uma mesa de encerramento, que fará uma avaliação sobre os simpósios e organizará propostas para como continuar o diálogo com a comunidade. Participam todos os coordenadores dos simpósios realizados. Prevê-se a publicação dos simpósios, mas, segundo Ana Maria, não há prazos estipulados.


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