DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A citação feita ontem por dom Jayme Chemello, presidente da CNBB, faz parte do livro Gênese, que, no capítulo 25, conta como Esaú trocou seus direitos de filho mais velho no clã de Israel por um prato de ensopado.
Segundo o padre Gabriel Cipriano, assessor da CNBB, a história foi usada para ilustrar como os destinos de Israel eram traçados por Deus, não pelos homens.
Dom Jayme se referiu ao trecho em que Jacó, filho mais novo de Isaac, preparava um guisado quando Esaú -o irmão mais velho- voltou cansado e faminto do campo.
Esaú pediu um pouco de comida ao irmão, mas ele exigiu os direitos que a condição de primogênito lhe dava para ceder o prato. Esaú cedeu.
"Se morro de fome, que me importa meu direito de progenitura?", disse ele, segundo a Bíblia.
Os dois eram gêmeos, mas Esaú nasceu primeiro. O poder que cabia ao primogênito era total dentro do clã, segundo o padre.
"Esaú jurou e vendeu seus direitos de primogênito a Jacó", diz o livro. Só após o juramento, Jacó "estendeu-lhe pão e um prato de lentilhas".
"Esaú comeu, bebeu, depois se levantou e partiu. Foi assim que Esaú desprezou o seu direito de progenitura", segundo o "Gênese".


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