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Fringe abre espaço para produções estáveis e patrocinadas
VALMIR SANTOS
ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA
Seara do teatro experimental,
independente, ensimesmado e
outras variações sobre o que se
supõe margem e baixos custos, o
Fringe, mostra paralela do 11º Festival de Teatro de Curitiba, também abre espaço para produções
estáveis, vindas de temporadas e,
às vezes, patrocinadas.
A premiada Armazém Cia. de
Teatro, que surgiu em Londrina
em 87, é radicada no Rio e já contracenou com Paulo Autran ("A
Tempestade", 94), trouxe "Da Arte de Subir em Telhados", que estreou no Rio e tem patrocínio da
Petrobras Distribuidora.
O espetáculo "Sebastião", da
baSiraH Núcleo de Dança Contemporânea (Distrito Federal), é
patrocinado pela BrasilTelecom,
o que permitiu bancar, entre outras coisas, o transporte, por caminhões, da terra que compõe o
cenário em um barracão.
Amparadas por público e crítica, há montagens de São Paulo
que chegam ao Fringe à própria
custa, com um apoio ou outro.
Caso da Cia. Le Plat du Jour, de
Alexandra Golik, Carla Candiotto
e Ilana Kaplan, que trazem "As Filhas de Lear" e "Insônia".
Idem para "Risco de Vida", direção de Alberto Guzik para
adaptação de seu romance homônimo; o monólogo "Futilidades
Públicas", com Patrícia Gaspar e
direção de Elias Andreato; "Esta
Noite Ouvirei Chopin", de Sérgio
Pires; "Nervos de Deus", com direção de Eugênia Theresa de Andrade; "Q.A.P. - Um Espetáculo
Multimídia", com a Cia. de Repertório do TBC; e "Verdades,
Canalhas", texto de Mário Viana e
direção de Hugo Possolo.
Em Curitiba, companhias premiadas ou indicadas no ano passado ao Gralha Azul (Prêmio Governador do Estado do Paraná)
também retornaram ao Fringe
para tentar ganhar maior visibilidade.
O jornalista Valmir Santos viaja a convite da organização do 11º Festival de Teatro de Curitiba
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