São Paulo, sábado, 26 de março de 2011 |
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CRÍTICA AVENTURA "Robin Hood" de Ridley Scott é gélido como os verões ingleses CRÍTICO DA FOLHA Quem der uma passada no restaurante Robin des Bois, em São Paulo, vai encontrar, nos papéis que a casa manda imprimir o rosto de Errol Flynn, o Robin Hood da luminosa versão de 1938 (a única capaz, ainda hoje, de desbancar em prestígio e virtudes do filme mudo de 1922, com Douglas Fairbanks). Nenhuma alusão a Kevin Costner, nem muito menos a Patrick Bergin ou Giuliano Gemma -todos eles fizeram o papel de Robin Hood em filmes mais ou menos recentes, americanos ou italianos. É a essa galeria de Robins rejeitados que, certamente, virá se juntar a imagem ilustre de Russell Crowe, na versão de Ridley Scott de "Robin Hood" (14 anos) , que o Telecine Premium exibe hoje, às 22h. O filme é sombrio como essas sagas cinza chumbo de eras nunca existentes; gélida como os verões ingleses; em suma, quase intransponível. Traz, logo no começo, uma boa crítica à política exterior americana. Que dá em nada, como aliás o filme. (IA) Texto Anterior: Laertevisão Próximo Texto: Melhor do dia Índice | Comunicar Erros |
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