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LIVRO
Estimativa dos organizadores é de que evento atraia aproximadamente 500 mil pessoas até o dia 2 de maio
Público da Bienal do Rio surpreende editoras
CRISTINA GRILLO
da Sucursal do Rio
Os números da visitação à 9ª Bienal Internacional do Livro do Rio
no feriado de quarta-feira, quando
44.885 pessoas foram ao Riocentro
(em Jacarepaguá, zona oeste), levaram as editoras a reforçar seu esquema de funcionamento para o
fim-de-semana.
Na Companhia das Letras, por
exemplo, cada turno de vendedores foi aumentado em mais quatro
pessoas. Record e Rocco também
levaram mais vendedores para
seus estandes.
A editora Objetiva, preocupada
com a presença de Paulo Coelho
em seu estande no sábado à tarde,
fez estoque de copos de água mineral para distribuir às pessoas que
ficaram na fila de autógrafo.
A Fagga Eventos, empresa que
organiza a Bienal, contratou mais
bilheteiros para trabalhar no sábado e domingo. Na quarta-feira,
longas filas se formaram em frente
ao seis guichês de entrada, onde os
bilhetes passam por um leitor ótico
ligado a um computador que contabiliza o público do evento.
Ainda no fim-de-semana, foi
aberta uma nova ala do estacionamento do Riocentro, aumentando
a capacidade de 8.000 para 9.000
carros.
De acordo com Arthur Repsold,
para evitar dúvidas com relação ao
total de pessoas que visitaram a feira, todos os ingressos, credenciais
e convites têm um código de barras
que é lido pelos leitores óticos
quando o visitante chega aos pavilhões de exposição.
Ele explica que cada código é lido
apenas uma vez. "A pessoa pode
entrar e sair da Bienal quantas vezes desejar, mas só haverá um registro."
Os organizadores decidiram
contratar a empresa de auditoria
Price Waterhouse para auditar os
resultados da feira.
Apesar de evitar fazer previsões
de público, na sexta-feira o diretor
da Fagga estimou que cerca de 500
mil pessoas devem visitar o Riocentro até o dia 2 de maio, quando
termina a Bienal.
"Este está sendo, até agora, o
nosso melhor resultado de vendas
em feiras de livro", comemorava,
na sexta-feira, Mariana Zahar, da
Jorge Zahar Editora.
De acordo com ela, na quarta-feira foram vendidos no estande
2.001 exemplares. Na sexta-feira,
até as 21h, já haviam sido vendidos
cerca de 500 exemplares.
Na Objetiva, o editor Roberto
Feith também festejava. A primeira tiragem de "Confissões de um
Peregrino", biografia de Paulo
Coelho escrita pelo jornalista Juan
Arias, com 10 mil exemplares, já
havia se esgotado.
"A Casa dos Budas Ditosos",
mais recente romance de JoãoUbaldo Ribeiro, também esgotou
sua primeira tiragem, com 20 mil
exemplares.
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