|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
EVENTO
Série de debates, transmitida pela rede Sesc/Senac de TV, prossegue hoje no Sesc Pompéia
"Diálogos Impertinentes" investiga "A Memória"
DA REDAÇÃO
A série "Diálogos Impertinentes" debate hoje, às 21h, o tema "A
Memória", no auditório do Sesc
Pompéia (r. Barão do Bananal, s/
nš, esquina com a r. Clélia, Pompéia, São Paulo). Participam do
evento a professora de história da
USP e autora do livro "Revisão do
Paraíso", Mary del Priore, e o neurofisiologista Martín Cammarota,
pesquisador-visitante do CNPq
no Centro de Memória do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
A mediação será de Mario Sergio Cortella, professor do Departamento de Teologia da PUC-SP, e da jornalista Sylvia Colombo,
editora-adjunta da Ilustrada.
O debate, promovido pela Folha em conjunto com a Pontifícia
Universidade Católica e com o Sesc (Serviço Social do Comércio), será transmitido ao vivo pela STV-Rede Sesc/Senac de televisão
nos canais 3 da Net São Paulo e
Sky, pelo canal 211 da DirecTV e
62 da Cambras. Não é necessário
retirar convites previamente.
Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone 0/xx/
11/3224-3473, a partir das 14h.
Na última temporada da série
"Diálogos Impertinentes", o tema
discutido foi "A Violência", com
mediação de Mario Sergio Cortella e do ombudsman da Folha,
Bernardo Ajzenberg, e com a presença da antropóloga Alba Zaluar
e do professor do Departamento
de Ciência Política da PUC-SP Edson Passetti.
Na abertura do debate, Passetti
afirmou que a violência não é
uma condição intrínseca do ser
humano. "Essa consideração que
imputa uma certa natureza violenta ao homem vem para justificar a existência de algo superior, chamado Estado, para pacificar
essa violência original", diz.
Segundo Zaluar, na antropologia há a idéia de que existe uma
ambivalência com relação ao homem. "Há aspectos negativos que
nos levam a ser competitivos, que
nos dão prazer na destruição do
próximo. Aliás, Lévi-Strauss disse
que o homem é o único animal
que destrói o seu semelhante, mas
é o único que consegue construir
redes de relações a fim de conter
essa mesma violência que está dentro dele."
Sobre as ligações entre problemas sociais e violência, Passetti
diz que, em uma sociedade capitalista, a miséria é o foco do Estado quando toma medidas de repressão e punição.
Texto Anterior: Cinema: Universo cinematográfico desfila inspiração na moda Próximo Texto: Análise: Falta fantasia ao "Programa do Ratinho" Índice
|