São Paulo, terça-feira, 26 de julho de 2011

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FOCO

Lenda brasileira inspira peça do Ballet Nacional de Cuba

AMANDA QUEIRÓS
DE SÃO PAULO

Nascido na corte do rei francês Luís 14, no século 17, o balé clássico já se ocupou de amores de princesas, de mitos nórdicos e de contos de fada tipicamente europeus.
Para Alicia Alonso, diretora artística do Ballet Nacional de Cuba, agora é vez de ele também contar histórias fantásticas da América Latina.
Em uma inédita coprodução internacional, o grupo criou em parceria com o Brasil "A Lenda da Água Grande", que, após passar por Brasília e Salvador, será apresentada de amanhã a sábado no teatro Anhembi Morumbi.
Tal qual o balé "Floresta Amazônica" (1975), da brasileira Dalal Achcar, a peça se inspira no universo indígena. A lenda em questão é a da criação das cataratas do Iguaçu. Diz-se que elas teriam surgido devido à fúria do deus M'Boy diante da relutância de um índio guerreiro em abrir mão de sua amada, destinada ao sacrifício.
"Essa é a exaltação de um passado lendário, uma mostra da riqueza cultural de um povo que é orgulho da América", afirma Alonso, por e-mail, à Folha. Uma homenagem na Rússia impediu que ela viesse ao Brasil.
Aos 90 e com problemas de visão, ela delegou a coreografia a Eduardo Blanco. "Um balé só é feito em equipe. Eu supervisiono tudo", diz.

A LENDA DA ÁGUA GRANDE
QUANDO de amanhã a dom., às 21h; dom., às 15h (grátis, retirar ingressos na sexta, às 14h)
ONDE teatro Anhembi Morumbi (r. Dr. Almeida Lima, 1.198, Brás, tel. 0/xx/11/2872-1457)
QUANTO R$ 30
CLASSIFICAÇÃO livre


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