São Paulo, terça-feira, 26 de agosto de 2008

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Discípulos, Gil, Caetano e Macalé exaltam a apresentação do músico

LUIZ FERNANDO VIANNA
DA SUCURSAL DO RIO
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Só a lista de João Gilberto e de sua namorada, Cláudia Faissol, tinha 95 nomes. E os VIPs de sempre voltaram a ocupar o fosso da orquestra, na boca do palco, como no show de Roberto Carlos e Caetano Veloso, na última sexta-feira.
Dentre os convidados que ocuparam a platéia e o balcão nobre do Teatro Municipal, estavam alguns dos mais conhecidos discípulos de João.
"Ouvi-lo cantar e tocar é algo extraordinário", exaltou Gilberto Gil. "E perceber os diferenciais, cada nova nuance em cada nova canção, vê-lo garimpar coisas extraordinárias, canções que nunca ouvi ou de que não me lembrava, os melismas que ele sutilmente fez em "Rosa Morena" e "Samba do Avião"... Ele estabelece uma atmosfera tão quieta e tranqüila que você ouve os passos das formigas dentro das canções."
Caetano Veloso destacou "Treze de Ouro" e a citação de uma canção de Severino Filho, dos Cariocas, pois nunca tinha ouvido João interpretá-las. Achou muito bonito o cantor deixar o público conduzir "Chega de Saudade", mas disse já ter visto a cena em outras apresentações.
"Não foi o melhor [momento do show], porque o melhor é ele cantando. Mesmo nas músicas de sempre, ele sempre faz diferente", afirmou Caetano.
Outro espectador experiente de João, o cineasta Cacá Diegues elegeu o show de domingo como o melhor do artista que já viu. "Nunca o vi tão solto, alegre, feliz. Foi um sonho", disse.
Jards Macalé sentou na primeira fila, bem diante do amigo. "Não roubei os acordes, mas observei bem", brincou.


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