|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Nenhum corte prejudicial à Bienal foi feito"
DA REPORTAGEM LOCAL
Leia a seguir o comunicado
em resposta ao e-mail de Mesquita interceptado pela Folha:
"Estamos na reta final de
preparativos para abertura da
28ª Bienal de São Paulo e a implantação dos programas que
compõem o seu projeto. Neste
momento, a direção da fundação e a curadoria da 28ª Bienal
vêm desenvolvendo trabalho
cooperativo para manter a realização da exposição dentro da
previsão orçamentária. Ajustes
e acertos são absolutamente
normais nesse processo. Mais
ainda em projetos do porte e
complexidade de uma Bienal.
Sendo assim, portanto, não é
exclusividade da 28ª Bienal.
Praticamente metade do orçamento para a realização da exposição (R$ 8 milhões) já foi
captado e, como observado, a
Fundação Bienal de São Paulo
ainda mantém projeto aprovado pelo Ministério da Cultura,
no valor de R$ 3,6 milhões.
Neste momento, a fundação finaliza entendimentos com algumas empresas, para complementar o patrocínio da Bienal.
Sobre a emenda de bancada
paulista não ter destacado, neste ano, nenhum recurso para as
instituições culturais, o que
nos últimos anos têm significado ajuda substancial para diversas instituições culturais
entre elas a Fundação Bienal,
trata-se de uma decisão que foge da nossa alçada, sobre a qual
não podemos opinar. No momento, essa decisão depende
de aprovação do Ministério da
Cultura. Este é um processo
normal e a fundação está perfeitamente credenciada para
tal benefício, tanto que neste
ano recebemos pagamentos referentes ao último repasse proveniente de emenda de bancada aprovada em 2007.
A busca por esse equilíbrio
orçamentário exige responsabilidade por parte da fundação
e capacidade de criar alternativas e soluções inteligentes por
parte da curadoria. A integridade do projeto original para a
exposição é, e sempre foi, o objetivo último de ambas as partes. Nesse sentido, podemos
afirmar com tranqüilidade que
não houve qualquer corte, em
nenhum ponto da proposta para "em vivo contato" que a prejudicasse ou colocasse em risco
sua integridade.
Também gostaríamos de dizer que informações descontextualizadas nesse momento
não ajudam em nada ao trabalho e os esforços dos curadores,
artistas, arquitetos, educadores, produtores, montadores,
escritores, editores, jornalistas,
designers e tantos outros já
trabalhando para uma boa realização da próxima Bienal de
São Paulo.
Assim sendo, sugiro procurar os curadores da mostra, Ivo
Mesquita e Ana Paula Cohen,
que desde já se colocam à sua
disposição para complementar
informações necessárias. Estamos sim prontos para prestar
contas à imprensa, mas por favor, depois de mostrar o trabalho que estamos realizando.
Para finalizar gostaríamos de
registrar nossa surpresa em saber que a imprensa teve acesso
a um documento informal de
trabalho, confidencial e interno da Fundação Bienal de São
Paulo. A fundação, por considerar o documento sigiloso,
não autoriza a sua publicação.
Cordialmente,
Manoel F. Pires da Costa."
Texto Anterior: Pedido de corte ameaça 28ª Bienal Próximo Texto: Cinema: Festival do Rio exibe Madonna nas versões ficção e documental Índice
|