São Paulo, sábado, 26 de setembro de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

"Kansas City", de Altman, lida com música e história

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

É tão acentuada a mentalidade conformista hoje na indústria de imagens que, diante de "Kansas City" (Futura, 22h30, 14 anos), a primeira reação é a de rejeitar o filme na categoria dos "fracassados" (ao menos a minha foi).
Gastamos resmas de papel e massa cinzenta para engolir bobagens descartáveis, mas quase desprezamos um Robert Altman (fiz o mesmo, aliás, com o belo "A Última Noite") em que a liberdade e o prazer vão de mãos dadas.
É verdade que, nos anos 90, Altman conseguiu uma espécie de salvo-conduto que lhe permitia fazer o que desse na telha. No caso de "Kansas City", ele faz com que nessa cidade o jazz e seus músicos convivam com um ambiente de política baixa e alta criminalidade. O interessante é como lida com proporções de música e "história": são particulares, afirmam escrita própria, uma autoria.


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