MARCO RODRIGO ALMEIDA
DE SÃO PAULO

Situações de risco e tragédia são rotina na vida profissional de Asne Seierstad.
A jornalista norueguesa, 41, é uma das mais famosas correspondentes de guerra do mundo. A experiência de cobrir conflitos no Afeganistão e Iraque, entre outros lugares, rendeu os best-sellers "O Livreiro de Cabul" e "101 Dias em Bagdá" (ed. Record).
Muitas dessas histórias serão relembradas na sabatina que a Folha e o UOL promovem com a jornalista nesta quinta, em São Paulo, em parceria com o ciclo Fronteiras do Pensamento.
No encontro, que ocorre no Teatro F?olha , às 12h, ela será entrevistada pelo editor da Ilustríssima, Paulo Werneck, pelo repórter de Mundo Samy Adghirni, pela professora de história e cultura árabe da USP Arlene Clemesha e pelo editor de Internacional do UOL Notícias, Edilson Saçashima.
Depois da passagem pelo Brasil, Seierstad segue para a Líbia, onde pretende acompanhar as consequências da Primavera Árabe, como ficou conhecido o levante contra regimes autoritários em países do norte da África e do Oriente Médio.
"Agora vem a parte mais difícil para esses lugares, que se livraram dos ditadores: instalar um sistema democrático. Ainda não sabemos que fim essa história terá", diz.
Seierstad não está escrevendo livros no momento, mas conta que, "se encontrar a ideia certa", amaria lançar um sobre a Primavera Árabe.
"Os livros, mais do que a notícia de jornal, podem nos dar uma compreensão mais profunda dos fatos."
A primeira guerra que Seierstad cobriu foi a da Chechênia, em 1994. Depois disso já esteve no Kosovo (1999), no Afeganistão (2001) e no Iraque (2003). "Depois da primeira guerra, fica mais fácil embarcar na próxima."

SABATINA ASNE SEIERSTAD
QUANDO quinta, dia 29, às 12h
ONDE Teatro Folha (av. Higienópolis, 618, 2° piso)
INSCRIÇÃO pelo tel. 0/xx/11/3224-3473 ou e-mail eventofolha@grupofolha.com.br


Texto Anterior: Prada e Gucci definem rumos do próximo verão europeu em Milão
Próximo Texto: Luiz Felipe Pondé: Religião sustentável
Índice | Comunicar Erros