São Paulo, quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Interpol volta ao Brasil para reconquistar os fãs Trio toca no Planeta Terra em 5/11 e faz show no dia seguinte, ambos esgotados JULIANA ZAMBELO DE SÃO PAULO Quando esteve no Brasil pela primeira vez, no início de 2008, o Interpol não deixou uma boa impressão, decepcionando parte do público e da imprensa em um show definido pela Folha como "burocrático" e "arrastado". No próximo mês, a banda terá duas novas chances de conquistar os brasileiros. Ela volta a São Paulo como uma das principais atrações do festival Planeta Terra, no dia 5, e faz, no dia seguinte, uma apresentação para 500 pessoas no clube Clash. Os ingressos para os dois eventos estão esgotados. "Não tocamos normalmente em locais tão pequenos, mas pensamos nos nossos fãs que não conseguiram comprar ingressos para o festival", conta o guitarrista Daniel Kessler à Folha por telefone. As entradas para o festival acabaram em um dia. Os nova-iorquinos chegam finalizando a turnê de divulgação do álbum "Interpol", seu quarto trabalho de estúdio. Lançado em 2010, o CD manteve o grupo na linha do rock soturno e quase épico dos trabalhos anteriores. Com essa excursão, o Interpol foi escalado como atração de abertura de diversas datas da turnê 360º, do U2. "Os fãs do U2 foram muito educados com a gente. Não foi diferente de tocar em festivais nos quais nem todo mundo está lá para ver você." Agora sozinho, o Interpol passa também por Chile, Colômbia, Argentina e escolheu a América do Sul como encerramento da turnê para "se divertir e relaxar". Depois, fará uma pausa para descansar antes de dar início à composição de mais um álbum. "Não gosto de escrever durante a turnê, quartos de hotel não são inspiradores", lamenta o guitarrista. Na primeira vez que passou por aqui, o grupo ainda trazia o baixista de sua formação original, Carlos Dengler, que deixou a banda no início de 2010. Hoje um trio, o grupo é acompanhado no palco pelo baixista Brad Truax e pelo tecladista Brandon Curtis. "A dinâmica muda quando sai uma pessoa. Mas já fizemos mais de 150 shows desde que Carlos saiu e eles têm sido bons, nos concentramos para ter boa energia e boa química", diz Kessler. No festival, o Interpol dividirá o palco principal com o Strokes, banda surgida, como eles, em Nova York na efervescência do início dos anos 2000. Apesar de conterrâneos e contemporâneos, nunca se reuniram, frisa Kessler, que afirma "adorar os Strokes" e diz que os dois grupos estão "ansiosos" pelo encontro. PLANETA TERRA QUANDO dia 5/11, às 16h ONDE Playcenter (r. José Gomes Falcão, 20, Barra Funda) QUANTO ingressos esgotados CLASSIFICAÇÃO 18 anos INTERPOL QUANDO dia 6/11, às 21h ONDE Clash Club (r. Barra Funda, 969, tel. 0/xx/11/3661-1500) QUANTO ingressos esgotados CLASSIFICAÇÃO 18 anos Texto Anterior: "Sei que não sou perfeita, sou hipócrita", diz Jessie J Próximo Texto: Música: CDs Índice | Comunicar Erros

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