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Crítica
Sean Connery ainda é o norte da série 007
PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Parece um tanto redundante
falar ainda hoje de "007 contra o Satânico Dr. No" (TC
Action, 22h; não indicado a
menores de 12 anos). O fato é
que, aos trancos e barrancos, a
série ainda remete muito à caracterização de Sean Connery,
inaugurada aqui, neste primeiro Bond, realizado em 1962.
Até como antípoda, uma vez
que Daniel Craig, que fez o melhor da série ("Cassino Royale") e também o pior ("Quantum of Solace", ainda em cartaz), é o avesso da elegância de
Connery. E ninguém comenta
sobre Roger Moore, o mais irreverente dos Bonds, naquele
registro quase pós-moderno
que ele encarnava nos mais
tresloucados 007s (não à toa
feitos nos anos 70).
A relação com Connery e "Dr
No", portanto, é menos de referência e mais de reverência. O
Telecine Action exibirá, nos
próximos dias, alguns longas da
série. A ficar atento na grade de
programação. Ainda hoje vale
dar uma olhada no classudo
"Crown, o Magnífico" (TCM,
17h45; classificação indicativa
não informada).
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