São Paulo, terça-feira, 27 de março de 2007

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Música foi inspirada pelo brega

DA REPORTAGEM LOCAL

O nascimento do tecnobrega data de 2002, em Belém, quando alguns artistas adicionaram batidas eletrônicas ao brega, gênero muito popular no Pará.
Musicalmente, a cena não acrescenta grandes novidades -como o axé e o funk carioca, é um ritmo que incorpora elementos de fora (do rock, do rap) para fazer canções que grudam no ouvido e são ideais para serem dançadas em grandes festas.
E, apesar do pouco tempo de vida, já tem algumas crias. Uma é o cybertecno, em que as guitarras são excluídas e ficam apenas as batidas eletrônicas. Outra é a chamada melody, mais lenta, para dançar a dois.
As principais bandas e aparelhagens paraenses de tecnobrega são Tecno Show, Tupinambá, AR-15, Companhia do Tecno, Beto Metralha, Poderoso Rubi, Banda Mega Pai-D'Égua e Príncipe Negro.
Muitos dos artistas fazem canções diretamente para cada aparelhagem. As canções mais tocadas nas festas de aparelhagens são transformadas em coletânea pelos camelôs, que vendem os CDs nas ruas.
É um mercado diferenciado em relação ao das grandes gravadoras. Por isso, o sucesso de um artista de tecnobrega não pode ser medido pela quantidade de CDs vendidos.
"Não há artistas milionários dentro dessa cena", afirma Ronaldo Lemos, da Fundação Getúlio Vargas. "Mas é um modelo viável de negócio."


Ouça músicas de tecnobrega

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