|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
saiba mais
Música foi inspirada pelo brega
DA REPORTAGEM LOCAL
O nascimento do tecnobrega data de 2002, em
Belém, quando alguns artistas adicionaram batidas
eletrônicas ao brega, gênero muito popular no Pará.
Musicalmente, a cena
não acrescenta grandes
novidades -como o axé e
o funk carioca, é um ritmo
que incorpora elementos
de fora (do rock, do rap)
para fazer canções que
grudam no ouvido e são
ideais para serem dançadas em grandes festas.
E, apesar do pouco tempo de vida, já tem algumas
crias. Uma é o cybertecno,
em que as guitarras são excluídas e ficam apenas as
batidas eletrônicas. Outra
é a chamada melody, mais
lenta, para dançar a dois.
As principais bandas e
aparelhagens paraenses
de tecnobrega são Tecno
Show, Tupinambá, AR-15,
Companhia do Tecno, Beto Metralha, Poderoso Rubi, Banda Mega Pai-D'Égua e Príncipe Negro.
Muitos dos artistas fazem canções diretamente
para cada aparelhagem. As
canções mais tocadas nas
festas de aparelhagens são
transformadas em coletânea pelos camelôs, que
vendem os CDs nas ruas.
É um mercado diferenciado em relação ao das
grandes gravadoras. Por
isso, o sucesso de um artista de tecnobrega não pode
ser medido pela quantidade de CDs vendidos.
"Não há artistas milionários dentro dessa cena",
afirma Ronaldo Lemos, da
Fundação Getúlio Vargas.
"Mas é um modelo viável
de negócio."
Ouça músicas de tecnobrega
Texto Anterior: Tecnobrega alia-se a mercado pirata Próximo Texto: Mônica Bergamo Índice
|