São Paulo, quarta-feira, 27 de maio de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

Com Coppola, até as decepções são estimulantes

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA


É sempre bom saber que Francis Coppola está de volta, como acontece agora com "Tetro", exibido em Cannes, mesmo que depois seja para ter alguma decepção.
Com Coppola, as decepções quase sempre trazem alguma coisa de novo, de estimulante. "Drácula de Bram Stoker"
(A&E, 22h, não indicado para menores de 18 anos), de 1992, ilustra bem esses casos de grandes expectativas seguidas por resultados meio chochos.
De acordo. Mas isso se deveu, em grande parte, à montagem eletrônica, que então estava em seus primórdios, e diante da qual Coppola, com seu temperamento sonhador, não foi capaz de se conter. Seu "Drácula", com ou sem Bram Stoker, acabou um tanto empetecado, estetizante. Mas com Coppola, sabe-se, sempre convém ter por perto alguém que o traga à terra, que contrabalance sua tendência ao sonho.
Por falar em sonho. Ainda hoje tem "Cowboys do Espaço" (Cinemax Prime, 18h, 12 anos) e "Cidade dos Sonhos" (TC Cult, 22h, 18 anos).

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