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TELEVISÃO
Crítica
Com Coppola, até as decepções são estimulantes
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
É sempre bom saber que
Francis Coppola está de volta,
como acontece agora com "Tetro", exibido em Cannes, mesmo que depois seja para ter alguma decepção.
Com Coppola, as decepções
quase sempre trazem alguma
coisa de novo, de estimulante.
"Drácula de Bram Stoker"
(A&E, 22h, não indicado para
menores de 18 anos), de 1992,
ilustra bem esses casos de
grandes expectativas seguidas
por resultados meio chochos.
De acordo. Mas isso se deveu,
em grande parte, à montagem
eletrônica, que então estava em
seus primórdios, e diante da
qual Coppola, com seu temperamento sonhador, não foi capaz de se conter. Seu "Drácula", com ou sem Bram Stoker,
acabou um tanto empetecado,
estetizante. Mas com Coppola,
sabe-se, sempre convém ter
por perto alguém que o traga à
terra, que contrabalance sua
tendência ao sonho.
Por falar em sonho. Ainda
hoje tem "Cowboys do Espaço" (Cinemax Prime, 18h, 12
anos) e "Cidade dos Sonhos"
(TC Cult, 22h, 18 anos).
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