São Paulo, sexta-feira, 27 de junho de 2008

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Natureza inspira festival de Serrinha

Com inscrições abertas, evento aproveita distância da cidade para estimular a criação

Sétima edição, de 7 a 27 de julho, terá oficinas, palestras, sessões cinema e shows de música em Bragança Paulista (SP)

CRISTINA LUCKNER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A proposta da sétima edição do Festival de Arte Serrinha é ter a natureza como inspiração, isolar-se da metrópole que está tão próxima e que torna tudo disperso e ver-se livre para criar. "Nosso foco é a experimentação artística, e a fazenda permite um contato profundo com a arte", explica Fábio Delduque, 38, curador e coordenador do festival.
O evento tem como tema "Natureza Dá Arte" e se realiza na área rural de Bragança Paulista, a 90 km de São Paulo.
As inscrições estão abertas para as oficinas, palestras, sessões de cinema e shows, que vão acontecer de 7 a 27 de julho, por meio do site www.festivaldearteserrinha.com.br ou pelo tel. 0/xx/11/4032-8177, de seg. a sex., das 13h às 18h.
Nas oficinas de artes plásticas, Dora Longo Bahia e Dudi Maia Rosa, entre outros, discutem pintura e espaço. Na fotografia, Iatã Cannabrava mostra perspectivas do olhar e, na gastronomia, Morena Leite promove um sarau culinário.
Há oficinas de design com Hugo França, literatura com Alice Ruiz, moda com Karlla Girotto, música com Raquel Coutinho e Fabio Carvalho, paisagismo com Fernando Limberger, teatro com Guilherme Leme, vídeo com Lucas Bambozzi e Eder Santos e até aulas de ioga.
As palestras gratuitas ficam por conta de Agnaldo Farias, Caio Reisewitz, Zé Celso Martinez Corrêa, entre outros.
O cine-rancho traz destaques do cinema nacional e um debate com os diretores após a sessão. As noites do final de semana terão shows de música.
O público pode visitar as instalações permanentes com trabalhos de Fernando Limberger, Bené Fonteles, Floriana Breyer, Luiz Hermano e Gustavo Godoy. O artista plástico e compositor Bené Fonteles, 55, aponta as "criações sensacionais" que são produto das oficinas. "Transformar o ordinário em extraordinário. Arte é isso."

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