|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Herbie Hancock é tema de 2º volume
Livro-CD do pianista, da Coleção Folha, será vendido em sistema "pague 1 e leve 2" com volume de King Cole
DA REPORTAGEM LOCAL
Ele tocou com Miles Davis,
flertou com o pop, fez música
para dançar e dialogou generosamente com a MPB. Irrequieto e avesso a purismos, o pianista Herbie Hancock, 67, é o tema
do segundo volume da Coleção
Folha Clássicos do Jazz, que
chega às bancas neste domingo.
O livro-CD dedicado a Hancock estará disponível junto
com o primeiro volume da coleção, dedicado ao cantor e pianista Nat King Cole, no sistema
"pague 1 e leve 2".
Nascido em Chicago, em 12
de abril de 1940, Herbert Jeffrey Hancock começou as aulas
de piano aos sete anos, com o
organista da igreja batista que
sua família freqüentava. Aos 11,
seu conhecimento era sólido o
bastante para que tocasse, com
músicos jovens da Sinfônica de
Chicago, o primeiro movimento de um concerto de Mozart.
Nos anos 60, Hancock ingressou no quinteto de Miles
Davis. São deste período as gravações que fazem parte do CD
que estará nas bancas no domingo, no qual, não com Miles,
mas com parceiros como Freddie Hubbard (trompete), Ron
Carter (baixo) e Tony Williams
(bateria), ele toca standards como "Cantaloup Island" (que
três décadas depois causaria furor nas pistas de dança, sampleado pela banda US3).
Na trilha de "Blow-Up - Depois Daquele Beijo" (1966), de
Antonioni, começou um namoro com o pop que se tornaria
explícito nas décadas seguintes, em que, empunhando teclados eletrônicos, emplacou
hits dançantes no estilo do funk
americano, como "Chameleon"
e "Future Shock". Nos anos 80,
foi a vez da MPB, com Milton
Nascimento, Tom Jobim, Gal
Costa e Dori Caymmi, entre outros. Seu próximo álbum, "River: the Joni Letters", é dedicado a Joni Mitchell, com participações de Tina Turner e da brasileira Luciana Souza.
Texto Anterior: No VMB, atriz faz show de abertura e sobe ao palco com Fernando Meirelles Próximo Texto: 300 pessoas vão a enterro de Marceau Índice
|