São Paulo, domingo, 27 de setembro de 2009

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Outro Canal

Fotos Rafael Hupsel/Folha Imagem
Carol, à esq., e Monica, à dir., estão no páreo para entrar no "CQC", na Band

Chega ao final amanhã o concurso que elegerá o oitavo integrante do humorístico "CQC", ancorado por Marcelo Tas, na Band. O público escolherá, entre as duas finalistas, qual delas será a primeira mulher no elenco do programa. Abaixo, trechos da entrevista com a concorrente Carol Zoccoli, de 31 anos, atriz de comédia stand-up em São Paulo.

FOLHA - Quem vai ganhar o concurso?
CAROL -
Não sei. O único que sabe é o "Senhor CQC".

FOLHA - A que você costuma assistir na televisão?
CAROL -
Séries de comédia.

FOLHA - Quem você levaria para uma ilha de edição deserta?
CAROL -
Woody Allen, para me ensinar tudo o que ele sabe sobre humor e cinema.

FOLHA - Que piada não tem graça?
CAROL -
A sem criatividade.

FOLHA - O que a Monica tem que você não tem?
CAROL -
A Monica é bonita, é alta e magra, ela atende aos padrões de beleza. Eu, não.

FOLHA - O que mais lhe irrita em programas humorísticos?
CAROL -
A afirmação de estereótipos. O de gay, por exemplo. O humor tem o poder de contestar os estereótipos, então por que reafirmá-los?

FOLHA - Como quase famosa, você almeja mais a ilha de "Caras", o sofá da Hebe ou o camarote da Brahma?
CAROL -
Preferiria um sofá do [designer] Shiro Kuramata.

FOLHA - A sigla "CQC" quer dizer "Custe o que Custar", mas poderia ser também...
CAROL -
"Como Queremos a Carol!"



Monica Iozzi, 27, é atriz em Ribeirão Preto, e nas semifinais venceu um dos favoritos: Paulão, da banda Velhas Virgens.

FOLHA - Quem vai ganhar?
Monica -
Uma grande mulher!!!

FOLHA - O que você vê na TV?
MONICA -
"CQC", "Friends", documentários sobre dinossauros e "TV Culinária", da fantástica Palmirinha Onofre.

FOLHA - Quem você levaria para uma ilha de edição deserta?
MONICA -
É um lugar pequeno. Marlon Brando em "Uma Rua Chamada Pecado" era um sonho de consumo, mas era grandalhão e já não está nesta dimensão. Bruno Gagliasso seria melhor: bonitão e pequenino.

FOLHA - Que piada não tem graça?
MONICA -
As muito manjadas.

FOLHA - O que a Carol tem que você não tem?
MONICA -
Miopia. Brincadeira! A Carol é comediante, trabalha com comédia stand-up há bastante tempo. Eu sou atriz.

FOLHA - O que mais lhe irrita em programas humorísticos?
MONICA -
A maneira como as mulheres são tratadas. Deixemos os silicones e biquínis para as revistas masculinas.

FOLHA - Ilha de "Caras", sofá da Hebe ou camarote da Brahma?
MONICA -
Sofá da Hebe! Sempre sonhei em fazer parte da patotinha Hebe Camargo, Nair Bello e Lolita Rodrigues.

FOLHA - "CQC" poderia ser...
MONICA -
"Coma Queijo Coalho"; "Cruzes, que Cabelo!"; "Caramba, que Cagada!"; "Crise, que Crise?" (Não era só uma marolinha?).

LULINHA ENGORDA
Fabio Luis da Silva, filho do presidente Lula, ampliou sua cota na holding BR4, dona de 65% das ações do canal Play TV, exibido pela Sky (a Oi, ex-Telemar, é dona dos outros 35%). A Espaço Digital vendeu seu terço na holding para a G4, da qual Lulinha tem 50% das ações e dois amigos têm os outros 50%. O terço restante da BR4 continua da Gol Mobile.

GLOBO NA TELEVISA
A versão hispânica de "O Clone" será exibida no México em canal segmentado da Televisa, maior rival da Globo no mercado de novelas e parceira da Record no Brasil. "El Clon", parceria da Globo a Telemundo (EUA), já tem exibição acertada para o canal. Para promover mais vendas antecipadas, a autora Gloria Perez irá, em outubro, à feira Mipcom, na França.

REBU NA ILHA
O autor Carlos Lombardi se diz entusiasmado com a sinopse de uma minissérie baseada em "O Rebu", novela de sucesso em 1974. Escrita por Bráulio Pedroso, a história gira em torno de uma só festa. "É uma novela que tem muito das séries "Lost" e "24 horas". É toda no antes, durante e depois da festa, com as cenas indo e vindo. Será uma ótima minissérie", aposta.

O ESTATAL VIROU GLOBAL
Rafael Andrade/Folha Imagem
Edmilson Barros com o capacete de trabalho

Escalado para "Bom Dia, Frankenstein", título provisório da novela das 19h que estreia em janeiro, o ator Edmilson Barros sempre dividiu as artes cênicas com a engenharia. Tanto que, mesmo funcionário da Petrobras há mais de 20 anos, conciliou o trabalho com o teatro, com filmes como "O Bem Amado", ainda inédito, e aparições em programas de TV como "Decamerão". Na novela, ele viverá um enfermeiro mulherengo em uma clínica ginecológica.

por DANIEL BERGAMASCO (interino)

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