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BEBIDA
Moda orgânica chega também às bebidas
RACHEL BOTELHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A onda dos orgânicos já atingiu as bebidas. A inauguração
do Empório Siriuba (al. Franca,
1.590, tel. 0/xx/11/3081-4303),
em setembro, trouxe mais variedade para o copo de adeptos
de bebidas feitas sem adição de
substâncias químicas. Desde
março, freqüentadores do restaurante Deloonix (r. Bela Cintra, 1.709, tel. 0/xx/11/3085-2071) também podem provar
quatro marcas de cachaças orgânicas.
A cachaça, aliás, lidera este
segmento. Produzidas com cana-de-açúcar livre de agrotóxicos, as marcas da bebida se espalham por locais como a Casa
Santa Luzia -que vende a
Ypióca orgânica (R$ 6,20)- e
o Empório Santa Maria -onde a Tiquara sai por R$ 32,28.
Na nova loja, além da Tiquara (R$ 40), é possível encontrar
a "premium" Terra Vermelha
(R$ 74) e a cerveja Eisenbahn
(R$ 4,90). Coquetéis e caipirinhas também são preparados
com ingredientes orgânicos.
Nas mesas do Deloonix, os
clientes encontram outras opções. As cachaças Terra das Almas, Terra Vermelha e Tietê,
além da bidestilada Matraga,
são servidas puras ou em caipirinhas -como a de manga e
capim-santo (de R$ 16 a R$
20). "Tem muita saída, principalmente pelos estrangeiros,
que conhecem e valorizam os
orgânicos", diz a sócia Marta
Batilany.
Ressalva
O "cachaçólogo" Marcelo
Câmara faz um alerta. Para ele,
o fato de a lavoura de cana não
receber agrotóxicos, defensivos ou estimulantes químicos
não garante qualidade à bebida. "Fundamental é ter ciência,
fazer arte, aplicar sabedoria,
ser generoso em todas as fases
da produção", diz.
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