São Paulo, quarta-feira, 27 de outubro de 2010

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CRÍTICA SUSPENSE

Música ampara sequência memorável de Alfred Hitchcock

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Eis um filme construído todo em torno de uma música: aquela que, em "O Homem que Sabia Demais" (TCM, 16h15, 12 anos) se toca no Albert Hall e, durante a qual, o assassino deve matar um dirigente estrangeiro.
Quem mais, além de Hitchcock, filmaria tal sequência? Toda a plateia imersa na música, a vítima despreocupada, o músico que tocará os pratos indiferente ao drama que só nós e o assassino conhecemos.
Existe, na verdade, uma outra música, essa popular, a que Doris Day cantará na embaixada, na esperança de ser ouvida pelo filho (sequestrado por comunistas).
Essas músicas enunciam dois modos do conhecimento, popular e erudito. O que importa é que salvem vidas.


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