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TELEVISÃO
Acadêmicos teorizam a decadência da Globo
DANIEL CASTRO
COLUNISTA DA FOLHA
O livro só será lançado na próxima segunda-feira, mas já domina
conversas nos bastidores das TVs.
Trata-se de "A Deusa Ferida"
(editora Summus, 264 págs., R$
33), que traz como subtítulo "Por
Que a Rede Globo Não É Mais a
Campeã Absoluta de Audiência".
O livro é o resultado de um estudo de um ano de um grupo de
acadêmicos de comunicação,
coordenados pela antropóloga
Silvia Simões Borelli e pelo jornalista Gabriel Priolli, ambos professores da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUC-SP).
Baseado em dados do Ibope,
pesquisas de agências de publicidade e em reportagens publicadas
pela Folha, o estudo tenta mostrar por que a audiência do "Jornal Nacional" e da novela das oito
da Globo despencou de 53,5% em
1987 para 37% em 1997.
Conclui que a Globo perdeu audiência nos anos 90 devido ao esgotamento do gênero telenovela,
ao "abalo" na imagem do "Jornal
Nacional" e à popularização do
telejornal, que deixou de ser uma
"referência". Enumera ainda a
qualificação das emissoras concorrentes, o aumento da base de
audiência, a TV a cabo, a Internet
e o videocassete como elementos
que contribuíram para a queda da
audiência da Globo, ainda líder.
OUTRO CANAL
Teste
O "Mais Você", de Ana
Maria Braga, sai de férias em
janeiro e volta em março, em
versão itinerante por várias
cidades do país. Só em abril
terá novo formato. Já o
"Caldeirão do Huck", agora
confirmado, permanece no ar
nas férias, quando vai para um
acampamento.
Canção
Órgão que arrecada
direitos autorais de músicos e
compositores, o Ecad venceu
na semana passada, no
Superior Tribunal de Justiça,
ação que cobrava cerca de R$
18 milhões da rede CNT. Mas
ainda trava disputa judicial
com o SBT, do compositor de
marchinhas Silvio Santos.
E-mail - daniel.castro@uol.com.br
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