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São Paulo, quinta-feira, 27 de novembro de 2003

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ILUSTRADA

Companhia teria gravado conversas do cantor

Advogado de Michael Jackson quer processar empresa de táxi aéreo

DE NOVA YORK

Mark Geragos, advogado do cantor Michael Jackson, anunciou que vai entrar com um processo contra a empresa de táxi aéreo XtraJet. Segundo Geragos, a companhia teria instalado secretamente câmeras e microfones no avião que levou Jackson, acusado de molestar sexualmente um menino de 12 anos, e ele de Las Vegas (Nevada) para Santa Barbara (Califórnia), no último dia 20.
"Fazer gravações de conversas entre mim e o meu cliente foi [um ato] ilegal e ultrajante", disse o advogado em uma entrevista coletiva. Geragos disse ainda que o próprio advogado da empresa teria dito que as gravações seriam "bilhetes de loteria" e que a XtraJet teria tentado vender o vídeo para redes de televisão e jornais.
"Isso não é uma loteria. Isso é a vida de um homem e de sua família", afirmou o advogado. Para Geragos, o episódio mostra que todas as acusações contra Jackson têm motivações financeiras. "Quem não acredita nisso está vivendo na sua própria Terra do Nunca", declarou.
Em sua defesa, a companhia de táxi aéreo afirma que achou os vídeos a bordo por acaso e que não teria instalado nenhum equipamento de gravação.
Em entrevista à rede de TV CNN, o também advogado Matthew Geragos, irmão de Mark Geragos, afirmou que, a pedido de seu irmão, obteve uma medida cautelar que impede que a XtraJet divulgue ou faça cópias do conteúdo das gravações.
Atualmente, o FBI detém as fitas para investigar se a empresa infringiu leis federais. O canal Fox, que teve acesso às fitas, declarou que o cantor se mostrava calmo e sorridente durante o vôo que antecedeu sua rendição à polícia de Santa Barbara. (CÍNTIA CARDOSO)


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