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COLEÇÃO FOLHA
Disco de nš 14 sai no próximo domingo
Próximo CD traz riqueza melódica de Vivaldi e cosmopolitismo de Bach
IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Chegou a vez do barroco na Coleção Folha de Música Clássica.
Obras de Bach e Vivaldi integram
o volume do próximo domingo.
A riqueza melódica e a comunicabilidade direta fazem do padre
veneziano Antonio Vivaldi (1678-1741) um dos compositores favoritos do público. Vivaldi foi um
grande autor de ópera, o que ajuda a explicar a eloqüência e a teatralidade que perpassa mesmo
suas composições instrumentais.
Exímio violinista, o sacerdote
foi o autor de uma das melodias
mais conhecidas de todos os tempos: o primeiro movimento da
"Primavera", concerto que integra a série conhecida como "As
Quatro Estações".
São quatro concertos para violino antecipando uma tendência
do século 19 -a música descritiva. A partitura das "Quatro Estações" traz versos retratando as
mudanças climáticas e suas passagens buscam traduzir em notas
musicais fenômenos da natureza.
Não por acaso, um dos maiores
admiradores de Vivaldi era o alemão Johann Sebastian Bach
(1685-1750), de gosto cosmopolita. Mais do que um fã de Vivaldi,
contudo, Bach é visto como a síntese do período barroco, bem como o maior gênio musical de seu
tempo. Dentre suas obras, destacam-se os concertos de Brandemburgo, dos quais o CD da Coleção
Folha destaca o "Concerto nš 3".
Entre Bach e Vivaldi, o disco
traz ainda o nome bem menos conhecido de Johann Pachelbel
(1653-1706), compositor alemão
cujo "Cânon" foi utilizado em filmes como "Gente como a Gente"
(Robert Redford, 1980) e "Noiva
em Fuga"(Garry Marshall,1999).
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